domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Momento aproxima-se...


Foto de - Jornal Reconquista


No próximo dia 6 de Março de 2011, pelas 17h00, na Sé de Castelo Branco, o nosso Bispo, Senhor D. Antonino Dias, ordenará Diácono o Seminarista Nuno Miguel Lopes da Silva, natural da Bemposta, Abrantes, e que está a realizar o seu estágio pastoral na Paróquia de S. Miguel em Castelo Branco.




O Momento aproxima-se...O que te vai no coração?

É verdade, o momento aproxima-se…Faltam apenas alguns dias! Nestes dias têm passado “milhentas” coisas pelo meu coração, como aquela musica que conhecemos…. Coração transbordando! Alguma inquietação confesso, mas com maior força, um grande agradecimento a Deus por me achar digno de ser um operário para da sua Messe.

Aquele dia será muito importante para mim! Depois de descobrir Deus, de O escutar e de seguir os caminhos que Ele me indicou ser o meu caminho de vida, chega a altura de assumir o compromisso que Ele desejou que eu desejasse para mim. Ser todo de Deus, entregar-lhe aquilo que sou, que tenho e para num futuro, próximo ou não, devolver-lhe tudo aquilo que Ele colocou nas minhas mãos, acima de tudo a paixão pela vida!

Pelo meu coração têm surgido algumas recordações deste meu caminho! Os primeiros tempos de discernimento… as fugas de mim e de Deus; um retiro quaresmal; aquela conversar que desbloqueou todos os meus medos; a aceitação da escolha de Deus e o meu Sim interior; a conversa com um padre num encontro juvenil na aldeia da Comenda; a família; os amigos; a entrada nos seminários de Leiria e Coimbra; as instituições de Leitor e de Acólito; o terminar de algumas etapas importantes… também as dificuldades, as tristezas, as duvidas… e principalmente o quanto Deus me ama! Todas estas coisas, e muitas outras mais, fazem o todo que vive no meu coração! E como o todo é sempre muito… o coração transborda de alegria! Sinto-me muito feliz, é um passo que há muito tempo desejo dar, fruto do amor e do desejo de Deus em mim! Dar-me todo a Ele e ao serviço da Igreja!






Á medida que a data de aproxima vão sucedendo-se mensagem e gestos de coragem e amizade! Tenho experimentado a presença e a oração de muitas pessoas, o que me dá mais certezas e mais forças para colocar mais um “tijolo” no meu sim de todos os dias que quero “para sempre”! 

Um dos desejos que vivo neste preciso momento é o de me retirar por uns dias, para passar à “fase final” das arrumações do meu coração! Não posso deixar que o meu coração continue a transbordar sob o risco de não serenar. O meu tempo de retiro espiritual está para muito breve. Há em mim o desejo de que seja um óptimo tempo de arrumar algumas coisas que andam "fora do lugar" para que o dia da ordenação seja plenamente um dia de alegria e de festa, para mim e para todos os que me acompanharam, e me acompanham, nesta minha entrega a Deus e à Igreja!
Por fim, fica o pedido da vossa oração por mim durante os próximos dias!
Um grande bem-haja!



Entrevista de Nuno Silva ao Jornal Reconquista - Aqui 
Entrevista de Nuno Silva ao SDMPCB - Aqui - 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Voluntariado e nova Consciência Social

Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa


1. Um dos sinais mais promissores de esperança na construção de uma humanidade fraterna e feliz está patente na experiência alargada e crescente do voluntariado. Por isso, acolhemos de bom grado o ano 2011 como Ano Europeu das actividades voluntárias que promovam uma cidadania activa, declarado pelo Conselho de Ministros da União Europeia. Já há dez anos (15 de Novembro de 2001) nos associámos a semelhante evento, abordando a temática do voluntariado como «porta aberta para a humanização social».

Segundo a nossa proposta, o voluntariado ilumina-se com os princípios da Doutrina Social da Igreja, como são a dignidade da pessoa humana, o bem comum, a subsidiariedade e a solidariedade, e segue os valores da verdade, liberdade, justiça e paz, trabalhando para o desenvolvimento integral da pessoa humana.

2. Dirigimo-nos especialmente aos católicos para que se sintam particularmente motivados pela sua consciência a oferecer à comunidade um tempo de gratuidade ao serviço dos outros.

A vivência espiritual cristã, marcada pela cultura da gratuidade, cria uma disponibilidade interior para os outros, até à radicalidade da entrega, para servir as necessidades reais das pessoas que interpelam a consciência. A participação na sociedade actual, tão competitiva e cruelmente pautada por interesses, é verdadeiro antídoto do individualismo voraz, anunciador de um futuro de esperança.

Para o cristão, em diálogo com todas as pessoas de boa vontade, a comunhão com a Pessoa de Jesus implica chegar às causas ou raízes das difíceis questões que geram pobreza, exclusão, abandono ou indiferença. Quem é coerente com a fé cristã transforma a vida e adopta gestos de fraternidade, busca o conhecimento das situações a socorrer e sonha vias criativas de solução para os problemas.

3. Congratulamo-nos vivamente com o crescimento de uma nova consciência social, que está na base do voluntariado. É um grito de esperança, que vence pesos de ideologização e revela caminhos de um novo humanismo, que seja criativo, realista, dinâmico e pleno.

A atenção generosa e gratuita de muitos cidadãos ao bem do próximo revela uma cultura de solidariedade e abertura ao outro, capaz de indicar uma nova política nacional e internacional; a verdadeira concepção de vida solidária é chamada a superar os riscos de novas e velhas injustiças. O contributo de um autêntico voluntariado não se restringirá somente a acções primárias, mas lutará também pela transformação da sociedade.

4. As iniciativas de voluntariado situam-se no espírito do princípio da subsidiariedade e não se substituem aos serviços sociais dos poderes públicos. Pelo contrário, a intervenção dos voluntários possibilita e eleva a exigência das respostas públicas, permitindo contudo aos cidadãos, em virtude da espontaneidade do voluntariado, esbater muralhas burocráticas.

Dar vida à subsidiariedade é mobilizar para a responsabilidade de uma cidadania activa. Assim se pretende provocar a alteração da mentalidade centralista e estatizante, presente em diversos organismos públicos, que bloqueiam, tantas vezes, as energias da comunidade local e das redes de proximidade.

O compromisso com a justiça social e o incentivo a alterações estruturais positivas serão factores determinantes de credibilidade das pessoas e instituições dedicadas ao voluntariado.
Pelo mérito da sua dádiva gratuita, o trabalho voluntário é uma mais-valia ética em relação ao trabalho remunerado; ambos dignificam o ser humano e caracterizam-se pela competência e organização.

5. Chamado a uma abrangência universal de todas as pessoas e situações, verdadeira rede de fraternidade, o voluntariado assume uma pluralidade de rostos e formas, junto dos que a sociedade esquece, rejeita, maltrata, empobrece, bem como na ajuda a uma educação para o serviço e para o desenvolvimento cultural.
Apontamos, brevemente, algumas das vertentes do multiforme voluntariado:

5.1 O voluntariado agregado a movimentos e obras sociais, já com larga tradição. Dentro deste tipo se situa o trabalho específico em hospitais, em prisões e em instituições de solidariedade social, para o qual se exige uma preparação adequada e uma integração nas normas das instituições onde actuam.

5.2 O voluntariado na resposta a situações de pessoas sós que necessitam de visita e companhia, de ajuda em diversos serviços. Muitos voluntários, integrados ou não em associações, exercem um serviço carregado de humanidade e paciente cuidado dos mais abandonados e esquecidos.

5.3 O voluntariado na educação, com bastante relevância, seja através dos alunos na resolução dos problemas da vida real, seja na participação das famílias e das comunidades nas actividades da escola: ajudar a fazer os trabalhos de casa, acompanhar visitas de estudo, colaborar na orientação vocacional, apoiar a construção ou reparação de uma determinada estrutura ou equipamento escolar.

5.4 O voluntariado ao serviço da evangelização, especialmente nas paróquias e movimentos, exercido em fecunda e apreciada dedicação na transmissão do Evangelho. Conta com milhares de voluntários, gratuitamente empenhados nas diversas acções eclesiais, nomeadamente a catequese, a animação litúrgica, a pastoral familiar, a participação nos órgãos de administração e corresponsabilidade pastoral.

5.5 O voluntariado missionário, próximo do Voluntariado Internacional para a Cooperação, sobretudo destinado para acções fora do país, inserido em projectos de promoção humana e social, em áreas como a educação e formação, a saúde, o associativismo, o apoio comunitário e social, a capacitação técnica de agentes locais. Procura ser sinal de fraternidade global, despertando a opinião pública para as questões do desenvolvimento. Lembramos, em atitude de reconhecimento e gratidão, os vários milhares de voluntários que, nas últimas décadas, partiram de Portugal em missão, na sua maioria ligados a institutos missionários «ad gentes».

5.6 O voluntariado na dimensão cultural, que ganha cada vez mais adeptos. Dedicar os tempos livres ao cultivo da música, seja em filarmónicas ou grupos corais, à conservação e promoção do património, arquivos, bibliotecas, museus e outros centros culturais valoriza quem se dedica e permite disponibilizar os bens culturais à comunidade, de modo mais rápido e económico.

5.7 O voluntariado de socorro de emergência, sobretudo através de instituições como os Bombeiros, a Cruz Vermelha e a Cáritas, tão atraente para muitos jovens dispostos a aventuras e riscos da própria vida na ajuda imediata em situações de particular aflição.

5.8 O voluntariado no campo ecológico, que conquistou espaço na vida contemporânea, tão necessitada da defesa do ambiente.

5.9 O voluntariado dos direitos humanos, com especial significado na defesa da vida, na promoção da justiça e da paz entre as pessoas e entre os povos.

6. Verifica-se que o voluntariado tem constituído para muitos um lugar de enriquecimento humanizante que faz repensar projectos de vida, valorizar e desfrutar de modo novo o que se tem, preparar para embates, aliviar as tensões e relativizar os próprios problemas.

Por isso, entre as muitas vantagens do voluntariado, que aqui não podemos desenvolver, queremos salientar, no actual contexto, o facto de ser escola de realismo duro da vida e promover uma educação capaz de olhar de frente os problemas concretos, as dificuldades e os sofrimentos, e uma ocasião para o anúncio da mensagem cristã.

7. O entusiasmo e o crescente número de pessoas que aderem ao serviço voluntário não podem fazer-nos esquecer a sabedoria do saber dar-se. Lançar-se no trabalho voluntário requer conhecimento da realidade e qualificação das organizações. Quando se aposta na preparação, no estudo dos âmbitos de actuação, na formação ao longo do desenvolvimento da actividade, consegue atingir-se uma resposta mais profunda e realizadora.
Deve igualmente ser dada particular atenção às condições de maturidade humana por parte de quem oferece o seu tempo e competência ao bem comum, sob perigo de causar dano em vez de benefício.

8. Manifestamos o nosso profundo reconhecimento e apreço pela multidão de voluntários que dão firmeza à esperança neste tempo exigente de novo humanismo. Auguramos que o ano 2011 constitua uma oportunidade para os cidadãos, nomeadamente os cristãos, com especial referência aos mais novos, a serem expressão do amor gratuito de Deus pelos últimos. Entrevemos na experiência do voluntariado o paradigma de uma nova visão da sociedade para a qual nos impele o anúncio do Reino novo de Jesus.

Fátima, 15 de Fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Bispos reconhecem importância dos voluntários na acção da Igreja

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reconheceu hoje a importância dos voluntários na acção da Igreja Católica, “especialmente nas paróquias e movimentos”. Os bispos sublinham a necessidade do “voluntariado ao serviço da evangelização” na sua nota pastoral sobre o Ano Europeu, divulgada esta quinta-feira, dia 16, com o título «Voluntariado e nova Consciência Social».

Segundo o documento, esta dinâmica “conta com milhares de voluntários, gratuitamente empenhados nas diversas acções eclesiais, nomeadamente a catequese, a animação litúrgica, a pastoral familiar, a participação nos órgãos de administração e corresponsabilidade pastoral”.
A nota fala, especificamente, no “voluntariado missionário, próximo do Voluntariado Internacional para a Cooperação, sobretudo destinado para acções fora do país, inserido em projectos de promoção humana e social, em áreas como a educação e formação, a saúde, o associativismo, o apoio comunitário e social, a capacitação técnica de agentes locais”.
Esta realidade, assinala a CEP, “procura ser sinal de fraternidade global, despertando a opinião pública para as questões do desenvolvimento”. “Lembramos, em atitude de reconhecimento e gratidão, os vários milhares de voluntários que, nas últimas décadas, partiram de Portugal em missão, na sua maioria ligados a institutos missionários «ad gentes»”, pode ler-se.
No documento destaca-se o "trabalho específico em hospitais, em prisões e em instituições de solidariedade social, para o qual se exige uma preparação adequada e uma integração nas normas das instituições onde actuam". A nota alude ao voluntariado na educação, "seja através dos alunos na resolução dos problemas da vida real, seja na participação das famílias e das comunidades nas actividades da escola, falando também do “voluntariado na dimensão cultural, que ganha cada vez mais adeptos”.
“Dedicar os tempos livres ao cultivo da música, seja em filarmónicas ou grupos corais, à conservação e promoção do património, arquivos, bibliotecas, museus e outros centros culturais valoriza quem se dedica e permite disponibilizar os bens culturais à comunidade, de modo mais rápido e económico”, indicam os bispos.
A CEP aponta ainda os exemplos que chegam de áreas como o “voluntariado de socorro de emergência, sobretudo através de instituições como os Bombeiros, a Cruz Vermelha e a Caritas”, o “voluntariado no campo ecológico” e o “voluntariado dos direitos humanos, com especial significado na defesa da vida, na promoção da justiça e da paz entre as pessoas e entre os povos”.
“Entrevemos na experiência do voluntariado o paradigma de uma nova visão da sociedade para a qual nos impele o anúncio do Reino novo de Jesus”, concluem os bispos. 2011 é o Ano Europeu do Voluntariado, por decisão do Conselho de Ministros da União Europeia, com o objectivo de estimular o desenvolvimento de “actividades voluntárias que promovam uma cidadania activa”.
Ecclesia

Franciscanos: Encontro de leigos missionários

Lisboa, 16 Fev (Ecclesia) - Formar leigos franciscanos para a missão é o objectivo do VII de Leigos Missionários, promovido pela União Missionária Franciscana (UMF), a realizar no dia 5 de Março, no convento de são Francisco (Leiria).

De manhã haverá uma conferência sobre o tema «A Ordem Franciscana e o Leigo Missionário» por Álvaro Silva, procurador local da UMF, em Coimbra.
De seguida aborda-se o tema: «Formação e Estruturas de Envio» por Frei Vítor Rafael, Procurador Nacional da UMF – informa o site da UMF.
Este encontro destina-se a grupos de leigos e jovens missionários, pessoas com inquietação missionária, e família franciscana.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Vida na nossa Diocese

1. Ordenação de Diácono
No próximo dia 6 de Março, pelas 17h00, na Sé de Castelo Branco, o nosso Bispo, Senhor D. Antonino Dias, ordenará Diácono o Seminarista Nuno Miguel Lopes da Silva, natural da Bemposta, Abrantes, e que está a realizar o seu estágio pastoral na Paróquia de S. Miguel em Castelo Branco.
Não tendo sido ainda encerrado o Processo de Ordenação, e não se devendo anunciar nunca (por todos os motivos) uma Ordenação sem a clausura do respectivo Processo, venho, no entanto e porque o tempo urge, pedir-lhe possa reservar o dia e possa estar presente. A paramentação decorrerá na Sacristia da Sé e os paramentos serão de cor branca. A seguir à ordenação os Sacerdotes são convidados a juntar-se no convívio.

2. Pré-Seminário e Seminário diocesanos
O Pré-Seminário da nossa Diocese continua a sua caminhada com os encontros de jovens no Seminário de Alcains. O grupo é pequeno (muito pequeno em relação às necessidades) mas alimenta a esperança.
Indico as datas dos próximos encontros e renovo o pedido para que Vª Revª possa motivar algum jovem a participar: 26 - 27 de Fevereiro; 26 - 27 de Março; 23 - 24 de Abril; 28 - 29 de Maio; 25 - 26 de Junho; 15 - 17 de Julho (Acampamento do Pré-Seminário - fora de Alcains); 23 - 24 de Julho: Encontro de Admissão ao Pré-seminário e Seminário Maior (Tempo Propedêutico) 2011/2012.
Quanto ao nosso Seminário Diocesano com os alunos, no presente, nos Seminários do Patriarcado de Lisboa, conta agora apenas com dois Seminaristas: o Miguel Serra, de Nisa, no 1º ano do Curso de Teologia; e o Miguel Coelho, de Montalvo, no Tempo Propedêutico. O Pedro Dias, da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Castelo Branco, decidiu deixar o Seminário e interrompeu a caminhada vocacional diocesana logo após o Natal.




3. Retiro do Clero (2º turno)
Como em anos anteriores realizar-se-á um segundo turno de Retiro anual para o Clero durante a Quaresma e na Casa Diocesana de Mem Soares. Este ano acontecerá entre os dias 14 e 18 de Março e requer inscrição. O orientador deste turno de Retiro será o P. Dr. Pedro Miguel Viva, da Diocese de Leiria-Fátima, Vigário paroquial da Paróquia de Marinha Grande.
Na nossa vida sacerdotal, o Retiro anual reveste-se de grande importância. É uma ocasião de “arrumar a casa” do coração. O Pregador tem como missão ajudar a encontrar os caminhos para a oração mas os frutos de um Retiro têm, sobretudo, que ver com a disponibilidade e o amor para Deus e para a Igreja. Parar um pouco, rezar, sossegar faz bem à nossa fé, vivifica-a. E a nossa fé merece ser cuidada com aquilo que lhe é próprio. Se este ano não participou ainda em nenhum Retiro, se não costuma participar, peço-lhe possa participar neste tempo de Retiro.



4. Jubileu do Clero
Celebraremos este ano, a 1 de Maio como é habitual, os jubileus do nosso Clero. Será em Portalegre pelas 18h00 na Sé Catedral. É uma ocasião mais de rezarmos uns pelos outros e de nos sentirmos Presbitério. Os que vão à frente motivam a caminhada dos mais novos e os mais novos enchem de esperança os que, já provados no Sacerdócio, louvam a Deus com a sua fidelidade no Ministério. Tal como nas Ordenações, este é um momento que faz bem ao Presbitério. Somos um Presbitério vivo e a caminhar.
Este ano os Jubilados Sacerdotes são: 25 anos de Sacerdócio: Pe. Luís Manuel Antunes Alves, Pároco de Sobreira Formosa, Alvito da Beira e Montes da Senhora, Arcipreste, Membro do Conselho Presbiteral, Tesoureiro do Instituto Diocesano do Clero, Director do Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais; 50 anos de Sacerdócio: Pe. Américo Ribeiro Agostinho, Pe, Pároco de Alagoa e Fortios, Assistente do Agrup 142 do CNE de Portalegre; Cón António Lopes, Pe. Manuel Bernardo dos Santos, Pe. Redentorista, Capelão da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco; Pe. Manuel Lopes Nunes, Pároco de Vila de Rei, Amêndoa, Fundada e São João do Peso; 60 anos de Sacerdócio: Mons. Cón José Geraldes Freire, Cón. Isidro de Oliveira; Pe. José Martins dos Santos, Pe da Diocese de Beja a residir em Castelo Branco, Pe. José Palos Fernandes, Pe Redentorista, Vigário Paroquial de Nossa Senhora de Fátima em Castelo Branco


P. Emanuel Matos Silva
Vigário do Clero, Vocações e Ministério

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Semana do Consagrado: Um desafio à Igreja em Missão

Padre Manuel Barbosa, da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal, fala de um tempo privilegiado de partilha e abertura aos outros

Lisboa, 01 Fev (Ecclesia) – A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP) espera que a Semana do Consagrado possa ser exemplo de uma Igreja “feliz” e “fiel” à sua vocação.

“Sejam felizes na vocação a que aderiram e sejam fiéis na oração, na reflexão, no encontro com Deus e com as pessoas. A missão passa por aí” realça o padre Manuel Barbosa, presidente da CIRP, em declarações à ECCLESIA.

Até dia 6 de Fevereiro, a Igreja Católica portuguesa está a promover a segunda edição da Semana do Consagrado, este ano com o tema «Vida Consagrada na Missão da Igreja».

Trata-se de uma iniciativa instituída pela Conferência Episcopal Portuguesa, organizada pela CIRP, em parceria com a Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios e da Federação Nacional dos Institutos Seculares.

Ordens religiosas, institutos seculares, dioceses, paróquias e movimentos, todos são chamados a reflectir sobre a natureza da Missão cristã, à luz do documento «Repensar juntos a pastoral da Igreja».

Para o padre Manuel Barbosa, que integra a Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos), todas as instituições de vida consagrada são chamadas à abertura e à partilha, independentemente dos carismas que as definem.

“Quando se diz que um carisma acentua uma dimensão, tendo os fundadores escutado o Espírito, isso não significa que ele não tenha que ser partilhado com todos. Se não, não é carisma, para o bem comum da Igreja e da sociedade em que estamos” reforça.

Para quarta-feira, 2 de Fevereiro, está reservado o ponto alto desta semana, com a celebração do “Dia do Consagrado”.

Uma data instituída simbolicamente por João Paulo II, em 1997 – é que no mesmo dia, o calendário católico assinala a Festa da Apresentação do Senhor, em que Maria e José ofereceram (consagraram) o seu filho Jesus a Deus.

A “Semana do Consagrado” vai ser tema de destaque esta noite, no Programa da Igreja Católica na Antena1, a partir das 22h45.

PRE/JCP
Fonte - Ecclesia

Jornadas do Clero 2011



Sinodalidade da Igreja


Decorreram em Mem Soares (Castelo de Vide) nos passados dias 24 e 25 de Janeiro as Jornadas do Clero, tempo de formação, de oração e de convívio para o Clero da nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco.
“Sinodalidade da Igreja” foi o tema de fundo das Jornadas que, durante estes dois dias, tentaram esclarecer e motivar os presentes para todas as problemáticas inerentes ao Sínodo diocesano como experiência conjunta de “activação” da Igreja.
As Jornadas iniciaram, após a introdução do nosso Bispo, com uma reflexão sobre a Igreja (“Que dizem os homens da Igreja? Que diz a Igreja de si mesma?”) que pretendia colocar todos os presentes a olhar para a realidade da Igreja universal e, sobretudo, para as Paróquias como experiência concreta de Igreja. Das perspectivas de quem vê a Igreja de fora e de longe até à reflexão que a Igreja faz de si mesma aconteceu todo um percurso que conduziu a um trabalho de grupos que colocou em diálogo fraterno todos os presentes.
A tarde do primeiro dia foi, depois, ocupada com o estudo da dimensão missionária da Igreja para se perceber melhor como é que ser Igreja é, necessariamente, ser missão. Pela palavra e testemunho do Padre José Antunes, Provincial dos Padres Verbitas, e do Padre Tony Neves, da Congregação do Espírito Santo, a assembleia foi conduzida no estudo da Carta da Conferência Episcopal Portuguesa sobre o rosto missionário da Igreja. Ficou muito mais vivo o facto de que a missão hoje não se reduz ou confina apenas ao tradicionias territórios mas que aparecem novos e inesperados territórios humanos para evangelizar.

O segundo dia foi todo ele dedicado às experiências de Sínodo. Primeiro, durante a manhã, no horizonte da participação dos Leigos, conduziu a reflexão o Dr. Luís Ferraz, da Diocese de Leiria-Fátima, que partilhou todo o percurso realizado pela sua Diocese para a concretização do Sínodo. Etapas de preparação, colaboração dos Leigos e dos Presbíteros, Comissões. Textos produzidos, inquéritos, de tudo um pouco se fez a experiência de Sínodo em Leria-Fátima que resultou numa experiência fecunda para aquela Igreja.
Logo a seguri ao almoço foi a vez do P. Doutor José Correia Vilar da Diocese de Viana do Castelo partilhar a experiência do Sínodo de Viana mas agora na perspectiva da participação e motivação dos Presbíteros.
Após uma primeira parte de fundamentação teológica seguiu-se com os dois conferencistas um diálogo fecundo em que muitas questões foram sendo abordadas e esclarecidas.

A tarde e as Jornadas terminaram, primeiro, com a “memória das Jornadas” em que o Illmo. Cónego Bonifácio Bernardo fez o resumo dos principais aspectos abordados durante as Jornadas para ficarem vivos na memória de cada um o percurso e os aspectos principais e, depois, com a palavra entusiasmante do nosso Bispo, Senhor D. Antonino Dias que a todos desafiou ao optimismo no compromisso e no testemunho da fé cristã.
Na avaliação das Jornadas pelos participantes sobressairam os aspectos positivos quanto ao tema e abordagens e os aspectos negativos apenas quanto ao facto das Jornadas serem demasiado breves. Ficava assim no ar o desafio a umas Jornadas mais completas.

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