quarta-feira, 13 de abril de 2011

João Paulo II: Festa litúrgica a 22 de Outubro

Vaticano escolhe data da Missa de início de pontificado do futuro beato, eleito Papa em 1978


Cidade do Vaticano, 12 Abr. 2011 (Ecclesia) – O Vaticano escolheu o dia 22 de Outubro para a celebração da memória litúrgica do futuro beato João Paulo II, inicialmente na diocese de Roma e dioceses da Polónia.
A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos (CCDDS) publicou na segunda-feira um decreto sobre esta matéria, indicando como data da celebração litúrgica do Papa polaco o dia da Missa de início de pontificado de Karol Wojtyla (1920-2005), eleito em 1978.
A beatificação, que antecede a canonização (declaração de santidade), é o rito através do qual a Igreja Católica propõe uma pessoa como modelo de vida e intercessor junto de Deus, ao mesmo tempo que autoriza o seu culto público, normalmente em âmbito restrito.
João Paulo II vai ser beatificado no próximo dia 1 de Maio, no Vaticano, numa cerimónia presidida por Bento XVI, o que acontece pela segunda vez no actual pontificado, dado que o Papa, por norma, apenas preside a canonizações.
O decreto da CCDDS dispõe um calendário próprio para a diocese de Roma (da qual todos os Papas são bispos) e as dioceses da Polónia (país natal de João Paulo II), regulando o “culto litúrgico” ao futuro beato.
A Santa Sé refere ainda que outras conferências episcopais, dioceses ou famílias religiosas podem apresentar um “pedido de inscrição” desta memória litúrgica nos seus calendários próprios.
No documento, admite-se o “carácter de excepcionalidade” de que se reveste esta beatificação, pelo que a Santa Sé vai permitir que, no primeiro ano após esta cerimónia, seja possível celebrar uma “Missa de agradecimento a Deus” em locais e dias “significativos”, por decisão de cada bispo diocesano.
No último dia 14 de Janeiro, Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II, concluindo assim o processo para a sua beatificação do Papa polaco, que liderou a Igreja Católica entre 1978 e Abril de 2005, quando faleceu.
A cerimónia vai ter lugar no Vaticano, no primeiro domingo depois da Páscoa, dia que o próprio João Paulo II dedicou à celebração da Divina Misericórdia.

NOTA: A 3ª Jornada Missionária Diocesana acontece a 22 de Outubro, em Nisa. É uma feliz coincidência podermos celebrar, a nível diocesano, e em ambiente missionário, pela 1ª vez, a memória litúrgica do Beato João Paulo II. É uma graça e um desafio!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

África: Igreja católica portuguesa apoia Sul do Sudão

Fundação Evangelização e Culturas financia projeto no território que a 9 de julho se vai tornar no mais novo país do mundo

Lisboa, 07 abr 2011 (Ecclesia) – A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) vai apoiar pelo menos um projeto de desenvolvimento no Sudão do Sul, que a 9 de julho se vai tornar no mais recente país do mundo.
Um grupo de trabalho da instituição criada pela Igreja católica portuguesa esteve em março na cidade de Juba, provável capital do novo estado africano, para recolher dados sobre as necessidades locais, revelou à Agência ECCLESIA a diretora executiva da FEC, Susana Réfega, que integrou a delegação.

A visita realizou-se no seguimento de um pedido feito pelo embaixador português António Monteiro, enviado das Nações Unidas para acompanhar o referendo realizado no território em janeiro deste ano, em que a maioria dos votantes optou pela divisão do Sudão e a consequente criação de um novo país.
O diplomata “ficou muito bem impressionado pelo trabalho da Igreja católica, e que de regresso a Portugal perguntou à FEC se poderia apoiar essa ação”, referiu a responsável, que recebeu também um pedido de ajuda por parte do arcebispo de Juba, D. Paulino Lukudu Loro.
O programa da viagem incluiu uma reunião com o prelado, que sublinhou a importância de as dioceses do Sudão do Sul se sentirem integradas na Igreja universal, pelo que o apoio pretende “ser uma demonstração da solidariedade” dos católicos portugueses, afirmou Susana Réfega.
Durante a estadia de dez dias o grupo da FEC ficou alojado na congregação dos Combonianos, onde residem dois missionários portugueses: o padre José Vieira e o irmão António Nunes.
Os contactos prévios com esta comunidade e o trabalho nela realizado pelos religiosos lusos fazem com que as suas iniciativas sejam sérias candidatas ao apoio financeiro da FEC, mas Susana Réfega destaca outros projetos que a marcaram durante a estadia.
Além da educação, onde o “ensino pré-escolar e básico é em grande percentagem assegurado pela Igreja”, e da saúde – os católicos administram um hospital e vários postos médicos – a responsável ficou a conhecer ações de desenvolvimento em meio rural.
A responsável apontou igualmente uma rede de sete rádios nas dioceses do território, que tem vindo a aumentar o número de horas emitidas e o alcance geográfico, assim como o projeto “Solidariedade com o Sudão do Sul”,
Esta iniciativa distingue-se no meio católico por reunir membros de 200 congregações religiosas, cujas equipas conjuntas prestam sustentação financeira e humana no âmbito da educação, saúde e evangelização.

O dia 9 de julho poderá ser o escolhido para anunciar o projeto a apoiar pela FEC, cuja história está ligada à cooperação com países de língua portuguesa, embora o auxílio a outros estados já estivesse estabelecido no plano estratégico aprovado no fim de 2009.
A escolha do país a apoiar não estava definida naquele plano, mas o pedido de António Monteiro e a prioridade dada ao Sudão pela CIDSE, aliança internacional de agências de desenvolvimento católicas, de que a Fundação Evangelização e Culturas faz parte, contribuíram para concretizar a nova aposta da instituição portuguesa.
O Sudão do Sul, cuja maioria dos 8,5 milhões de habitantes é cristã (o Norte é predominantemente muçulmano), vai ocupar uma área seis vezes superior a Portugal continental.

RM
Fonte - Ecclesia-





Acompanharemos estes desenvolvimentos através do nosso amigo - Padre José Vieira, Missionário Comboniano, em missão no Sul do Sudão. A sua entrevista ao secretariado diocesano das Missões, em Agosto último, pode ser lida no separador - ENTREVISTAS -  

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Leigos para o Desenvolvimento, 25 anos


LD | Missão em São Tomé e Príncipe
Lisboa, 06 abr 2011 (Ecclesia) – Os Leigos para o Desenvolvimento, organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) de cariz católico, celebram este mês os seus 25 anos de “aventuras, de alegria e de muito serviço”.
Em texto publicado esta terça-feira no semanário Agência ECCLESIA, Carmo Fernandes, diretora executiva da ONGD, revela que o programa de comemorações, de abril 2011 a abril 2012, pretende “celebrar a história e preparar o futuro”, bem como “partilhar com ex-voluntários, parceiros e amigos este marco histórico”.
No princípio, os Leigos para o Desenvolvimento (LD) contavam com alguns jovens ligados ao Centro Universitário Manuel da Nóbrega e ao Centro Universitário Padre António Vieira, instituições dirigidas pela Companhia de Jesus (jesuítas).
Depois de São Tomé e Príncipe (1988), os LD estiveram no Malawi (entre 1991 e 1994) ajudando nos campos de refugiados moçambicanos, deslocados pela guerra.
Desde essa altura, mais de 320 voluntários missionários estiveram em 7 países, enviados pela organização católica.
“Hoje, com 14 pessoas no terreno (Neves em S. Tomé e Príncipe; Benguela e Uíge em Angola; Cuamba em Moçambique; Díli, em Timor Leste), prosseguimos a nossa Missão de promover o desenvolvimento integral e integrado de pessoas e comunidades de países em desenvolvimento e de Portugal, com vista à sua capacitação e autonomização, através do testemunho e da intervenção preferencial de voluntários missionários qualificados”, refere Carmo Fernandes.
Segundo esta responsável, “os LD representam hoje uma forma de fazer cooperação para o desenvolvimento e de solidariedade social com características muito particulares, tais como o voluntariado de longo prazo e a vida comunitária”.
O 25.º aniversário pretende ser uma ocasião para “sensibilizar e influenciar a sociedade civil para a importância do desenvolvimento humano e comunitário como fatores determinantes para a construção de um mundo mais justo e solidário”.

OC
Fonte - Ecclesia - 

domingo, 3 de abril de 2011

O Sínodo Diocesano está a chegar às paróquias

A proposta de realização de um Sínodo Diocesano " Portalegre-Castelo Branco " foi apresentada e aceite em assembleia do Clero, em 28 de Janeiro de 2009. D. Antonino Dias tinha chegado, em 12 de Outubro de 2008: uma boa oportunidade para dinamizar a acção pastoral na diocese. Nesta assembleia, foi indicado o coordenador dos trabalhos preparatórios.

A decisão da sua realização foi votada em reunião conjunta do Conselho Pastoral Diocesano e do Conselho Presbiteral, em 06 de Junho seguinte. A votação, explicitamente querida pelo nosso bispo como vinculativa, foi esclarecedora: 41 votos a favor e 4 contra.

O coordenador, para além da apresentação do processo sinodal, à luz da Instrução sobre os Sínodos Diocesanos, da Congregação para os bispos, nas reuniões arciprestais do Clero, no Conselho Pastoral e no Conselho Presbiteral, tratou de constituir a Comissão pré-sinodal, que viria a ser composta por 3 sacerdotes, um diácono permanente, uma religiosa, e dois leigos (uma mulher e um homem).

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