1ª e 2ª Jornada Missionária Diocesana

2ª Jornada Missionária Diocesana - Alcains



Uma Diocese com rosto missionário
A vila de Alcains acolheu a 2ª Jornada Missionária Diocesana, dia 23 de Outubro. Com o sol a brilhar, começaram a chegar ao Seminário de S. José, muitas centenas de pessoas, vindas das mais diversas partes da Diocese. A alegria, o colorido e a animação eram a tónica mais comum. Mais de 300 Crianças e Adolescentes, acompanhados pelos catequistas, mais de uma centena de Jovens de vários grupos paroquiais ou ligados a movimentos, quase 100 Escuteiros, com os seus Chefes e muito perto de 200 Adultos, responderam ao desafio do Secretariado Diocesano das Missões. Participaram ainda cerca de 20 Sacerdotes e outras tantas Religiosas.
A Paróquia de Alcains e o Agrupamento das Escolas, ao longo da semana preparam-se para a realidade missionária da Igreja e contaram com a presença e o testemunho do P. José Tavares, missionário comboniano.
Missão: Comunhão e partilha
Foi uma pequena multidão que, durante a manhã, em separado, trabalhou o tema comum: “Missão: Comunhão e Partilha”. Os mais novos, animaram 5 grupos, representando os 5 Continentes e os 5 Arciprestados, desenvolveram palavras-chave da missão e descobriram a vida e obra de alguns Santos que se notabilizaram pela sua acção missionária.

O CNE, levantou o “Acampamento da Missão” e, por secções, descobriu que a Boa Nova do Evangelho deve atingir a todos, de norte a sul,de este a oeste, tendo sempre Jesus Cristo como bússola que a todos guia e conduz. Os Jovens, animados pelo P. Rui Rodrigues, acolheram o testemunho de um sacerdote e de uma leiga missionária. Os adultos, por sua vez, fizeram uma experiência de oração intensa, animada pela irmã Rosária, do Secretariado da CIRP, sob o tema “reaviva o dom que está em ti” e reflectiram com D. Augusto César, bispo emérito desta Diocese, sobre a Carta dos Bispos: “Para um rosto missionário da Igreja, em Portugal”.
De destacar, nesta reflexão pessoal, testemunhal e doutrinal, alguns dos pontos apresentados: a dimensão diocesana da Jornada; a missão, como chamamento e resposta; a família, como berço e espaço missionário; os desafios para a missão e as contra-correntes dos falsos valores ou dos valores relativos; a necessidade de sair para a ‘praça pública e dar testemunho’ ao jeito de Jesus: “como Eu fiz fazei vós também”; descobrir a vontade de Deus e ser-lhe fiel; viver o zelo missionário, pois ser Igreja de Jesus Cristo é ser n’Ele e com Ele, fecundada pela acção do Espírito.
Dois Bispos: a mesma missão
D. César adiantou ainda, citando o Documento dos Bispos, que “a missão não pode ser apenas o ponto conclusivo dos programas pastorais, mas o horizonte permanente, a alma de toda a programação e de todos os itinerários de formação cristã”. Referiu ainda que a verdadeira metodologia da missão se faz a partir de Cristo, com Cristo e como Cristo que, no dizer de Bento XVI, “está no âmago da Igreja, deve corresponsabilizar todos os membros, (…) pois, comunhão e missão estão profundamente ligadas entre si”. Falou ainda da formação dum laicado consciente e generoso que fermenta a fé e abre caminhos e registou o crescente aumento de grupos de leigos voluntários para a missão. Terminou, apelando ao testemunho de vida, dizendo que “quem não vive, não testemunha; e quem não testemunha, não atrai nem convence”, citando, para tal, as palavras de Paulo VI: “o mundo de hoje acredita mais nas testemunhas do que nos mestres, a menos que os mestres sejam testemunhas”, traduzindo-as deste modo: “ser santo é o melhor modo de evangelizar ou de fazer missão!”

Enquanto tal acontecia, D. Antonino Dias, fazia a “sua visita pastoral” ao CNE, aos Jovens, aos Adolescentes e Crianças que, vivendo a sua realidade e trazendo a universalidade da missão a todos os continentes e povos, viviam com entusiasmo, esta experiência de reflexão, na comunhão e partilha. Por fim, dirigiu-se aos adultos, mostrando a sua alegria e entusiasmo por ver tantos reunidos com o mesmo
objectivo: a Missão. Lançou desafios de participação, de compromisso, de dinâmicas missionárias para toda a Diocese, nos seus diversos membros e sectores. Realçou a importância do encontro inter-gerações e a forma interessada e comprometida com que todos responderam ao apelo feito e agora concretizado de várias formas e respostas.
“Ide pelas ruas…”


Refeitas as forças, no início da tarde, os mais novos foram enviados em missão e, nas ruas de Alcains, foram chamados a partilhar tarefas e a fazer comunhão. Os jovens, tiveram o testemunho do Nuno, seminarista da Diocese e agarraram as propostas do Secretariado da Juventude e Vocações. Já os Escuteiros, em jeito de testemunho, encenaram um pequeno texto “Evangelizar é compromisso de todos”, enquanto que os Adultos acolheram as vivências de dois missionários.
À hora marcada, dos diversos cantos e actividades, todos se dirigiram para o Largo de Santo António, onde predomina a Imagem da Virgem Maria. Como os rios a correr para o mar, de ruas e vielas, vinha gente, cantando e acenando com as cores referentes a cada continente. Cada grupo de Crianças e adolescentes trazia uma dezena do terço. Entre cantos e oração foi-se formando o grande “Terço Missionário” onde, em cada conta, havia nomes, frases, pedidos, terras, querendo, deste modo, significar cada um dos presentes, a Diocese e toda a humanidade.

Traçar a meta, fazer caminho, sinais de comunhão


Deste largo, tornado o confluir dos povos e continentes, com a Cruz à frente, os estandartes do CNE, os quadros dos padroeiros das Missões, o Compromisso Missionário das Crianças, fez-se uma caminhada para a Igreja Matriz, à qual presidia o Bispo Diocesano. Uma vez chegados à Igreja, pequena para a ocasião, deu-se início à Eucaristia, o grande momento de comunhão e partilha e de envio para a Missão. A comunidade paroquial de Alcains assumiu a animação de toda a celebração.


A partir da vivência da Jornada e da liturgia da palavra, D. Antonino reafirmou a dimensão missionária da Igreja, enalteceu a presença de muita gente nova e desafiou toda a assembleia a “combater o bom combate, a guardar a fé”, testemunhando-a.
A humildade, o abrir-se aos apelos de Deus, gera olhar e coração novos para o encontro, a partilha e a comunhão, pois “a construção da comunhão eclesial é a chave da missão”.
Rumo à 3ª Jornada Missionária


No final, depois de agradecer à paróquia de Alcains e seus serviços, aos presentes, aos párocos e aos secretariados, aos grupos de jovens e à Junta Regional do CNE, o director do Secretariado das Missões anunciou que a 3ª Jornada Missionária Diocesana se realizará na Vila de Nisa, a 22 de Outubro de 2011.

“Ide em paz!”, fez o envio para as realidades quotidianas. A missão continua. O envio está feito; o jeito de o viver tem mestre e modelo: “como Eu fiz fazei vós também!”. Deste modo, com audácia, constância e garra poderemos dar “um rosto missionário à Igreja, em Portugal”, de modo particular, à nossa Diocese de Portalegre-Castelo Branco.



Testemunho de uma Jornada

Foi com surpresa que vi tanta gente participar na 2ª Jornada Missionária Diocesana. Parabéns ao Bispo D. Antonino, ao secretariado diocesano missionário de Portalegre-Castelo Branco, parabéns a todos os organizadores e aos participantes; parabéns àqueles que generosamente nos acolheram, a paróquia e o seminário de Alcains. Podemos todos experimentar o que significa “A comunhão eclesial é a chave da missão”.


Acompanhei durante toda a semana o professor de ERMC, o meu amigo Ricardo Farinha, na visita ao agrupamento escolar de Alcains, num trabalho que, num futuro próximo, dará abundantes frutos. Toda a gente nova ficou sensibilizada para com as missões e empenhada a ser mais sensível e responsável, porque há milhões de jovens e adolescentes que não têm a oportunidade e as facilidades que nós temos, embora, entre nós, também se notem carências.


Visitei boa parte dos grupos de catequese paroquial e tivemos um encontro sobre as missões e uma vigília de oração pelas missões.


 No Domingo participei na Eucaristia dominical.
Com alegria encontrei o bispo que me ordenou, D. Aurélio Granada, bispo emérito de Angra. Depois da minha ordenação nunca mais nos encontramos, vinte e cinco anos depois, celebrei com ele a Eucaristia, que alegria!
Que Maria, a Mãe de Jesus, nos ajude a sermos missionários atentos à nossa volta e atentos para fora das fronteiras do nosso dia-a-dia.

P. José Tavares, missionário comboniano





África...Na Jornada Missionária Diocesana
A Jornada começou a ser vivida com bastante antecedência, possivelmente desde Abril, altura em que me foi feito o convite por parte do padre Agostinho Sousa para colaborar com ele no site do Secretariado Diocesano das Missões. O caminho foi acontecendo em cada dia, passo a passo, criando em mim muita expectativa nesta Jornada…


Luísa, do Secretariado,padre Agostinho Sousa, Director do Secretariado Diocesano das Missões, Elsa Sequeira, responsável do grupo África, padre José da Costa, pároco do Retaxo
E foi então que com o aproximar da data me foi comunicado que iria trabalhar o continente africano e o santo – Daniel Comboni – juntamente com o Grupo de Envendos, parceiros e amigos destas andanças! Reunimos, delineamos estratégias, e o resto… Bom, o resto seria trabalho do Espírito Santo! Entretanto no Retaxo entusiasmei algumas catequistas e outras pessoas para participarem, e elas disseram – SIM! -

Padre José Tavares, missionário Comboniano, Elsa Sequeira, Amélia, Hermínia, Lêda, catequistas de Retaxo
E assim, finalmente, chegou a manhã daquele sábado (23 de Outubro) com o sol a anunciar-se e a alegria a tomar conta dos corações que se iam juntando em Alcains, para um dia em Missão que se esperava colorido! Rumei ao encontro do espaço destinado ao Continente Africano, do qual era responsável, de grupo e da restante equipa!! Depois do acolhimento, foi altura de tratar dos “passaportes”. Sim! Havia Missão fora de portas! Quatro destinos – Sudão, Etiópia, Chade e Quénia – que, no fundo, eram os grupos em que dividimos as nossas crianças e adolescentes.
Padre Albertoda equipa coordenadora do Grupo África
Mas, antes de partir, era necessário alguma formação e informação, e foi o que fizemos! Demos a conhecer-lhes, primeiro através de um power point o porquê das cores missionárias e a sua associação aos diferentes continentes! Apresentamos, também, os compromissos da Criança Missionária, que devem ser no fundo os compromissos de todos nós. E, por fim, nesta apresentação, a nossa Diocese, os Arciprestados que a compõem e o nosso Bispo, D. Antonino:


Irmã Adriana, do secretariado e da equipa coordenadora do grupo África
De seguida, foi a vez de conhecermos S. Daniel Comboni, o santo do nosso grupo, através de um pequeno filme. Ver aqui – Parte 1(Parte 2)Era necessário que todos estivessem com muita atenção para apreenderem ao máximo tudo, pois as informações iriam ser muito úteis para a missão que tinham pela frente. Por isso, todos estiveram bastante compenetrados assistindo com a máxima atenção e ficando assim a conhecer este homem que, no século XIX, foi uma verdadeira “revolução”! Alguns cânticos foram animando os intervalos entre uma e outra apresentação.

Valeu-nos o magnífico grupo de jovens  do Carvoeiro que cantava e tocava lindamente!
Finalmente, e no seguimento do filme de S. Daniel Comboni, passamos um power point que dava conta da situação e do trabalho dos missionários no Darfur: 


E a missão ia começar…O avião tinha hora marcada e os nossos missionários iam partir!









Os jovens do grupo África em plena missão!



Quatro cidades eram o seu destino: três que estavam ligadas a S. Daniel Comboni e uma ao Darfur. E eles foram. A primeira pista foi-lhes dada no embarque, depois era preciso responder às perguntas e uma prova que tinham que superar – corrida de sacos, transportar 1 ovo na colher, dançar com uma laranja na testa, procurar bombons em farinha – todos os grupos uniram esforços e deram, sem dúvida, o seu melhor!

Momento de oração do grupo África…
O tempo parecia voar e a manhã estava quase concluída, mas, depois de regressados da missão, era tempo de oração. E voltamos ao nosso espaço, para um momento mais intimista. Louvamos o Senhor, através do:
- Benedictus Missionário 


- e de uma  Oração pelo nosso continente




Éramos uma multidão!!!
Após o almoço, de novo juntos! Era tempo de partir à descoberta! E lá fomos procurar a nossa rua! Encontramos! Construímos a nossa dezena do Terço Missionário, e lá fomos ao encontro de todos os participantes da Jornada! Momento inesquecível quando todos nos juntamos no Monumento à Virgem! Éramos uma multidão…Muita cor, muita alegria e o sentimento de “comunhão e partilha” nos nossos corações! Muitos cânticos na caminhada rumo à Igreja Matriz de Alcains, que ficou completamente cheia. Era altura de darmos Graças ao Senhor, por aquele dia maravilhoso que tínhamos vivido!!


Todos estávamos muito contentes! E o Secretariado das Missões está de parabéns! Não deixou também o Senhor Bispo de enaltecer merecidamente o trabalho deste secretariado, que aproveitou para anunciar o local da próxima Jornada, que será em Nisa! Trouxemos connosco a mensagem deste dia, desta festa diocesana que juntou pessoas de vários pontos da Diocese! As expectativas que havia foram largamente ultrapassadas, foi ainda muito melhor, do que se esperava! Foi bom rever amigos, conhecer outros e fazer desta dia de missão, comunhão e partilha!
Elsa Sequeira


Testemunho pessoal e em nome do CNE da Região

As Jornadas Missionárias Diocesanas que tiveram lugar no dia 23 de Outubro de 2010, em Alcains, não deixaram as crianças, os jovens e os adultos do CNE e também os jovens e adultos da Diocese, indiferentes a tudo o que se viveu neste dia de Jornada e Missão.
Como adulto e dirigente do CNE e também como cristão baptizado, Coordenador Regional do CNE e Chefe do Agrupamento 160 CNE de Castelo Branco, este dia me tocou de maneira muito forte, na aprendizagem da minha caminhada pessoal e também na colaboração e ajuda da caminhada das nossas crianças e jovens escuteiros católicos.


Ser Missionário é de facto ser capaz de estar comprometido e procurar levar a “BOA NOVA” do Evangelho, em primeiro lugar a nós próprios e depois a todos os que nos rodeiam e com os quais privamos, na nossa casa, na nossa terra, nas nossas Comunidades
Nestas Jornadas, em boa hora, a sua Organização elaborou um Guião específico para o CNE, o qual consideramos “uma mais valia” na nossa participação, uma vez que permitiu aos jovens e seus dirigentes colocarem na prática o método escuta, na preparação e reflexão dos temas que nos foram propostos, ao Pastorinhos de Fátima Beatos Francisco e Jacinta para os mais novos os Lobitos, S. Francisco de Assis para os Exploradores, S. Nuno de Santa Maria para os Pioneiros e por fim Madre Teresa de Calcutá, para os mais velhos, os Caminheiros.



Procuramos identificar nas suas vidas esta faceta de missionários, naturalmente cada um à sua maneira, como tivemos ocasião de dizer, com a presença do Senhor Bispo e do Senhor Padre Agostinho do Secretariado Diocesano das Missões que nos visitaram no local onde desenvolvemos a nossa acção, no Seminário de S. José, em Alcains.
E assim aconteceu, no nosso Acampamento de Missão, dividido nas quatro Secções :


 Os Pastorinhos de Fátima, como videntes, souberam levar a Boa Nova às pessoas do seu tempo e embora crianças não se deixaram intimidar pelas ameaças daqueles que os prenderam e interrogavam, continuando a dizer sempre a verdade;

 S. Francisco de Assis, embora Patrono dos Lobitos, foi reflectido pelos Exploradores, lembrando a sua caminhada de humildade e santidade, sabendo encontrar na sua vida a mensagem do seu grande Amor a Deus, aos homens e também à Natureza, esta muito cara aos escuteiros;

 S. Nuno de Santa Maria, Patrono do CNE, figura impar da nossa caminhada colectiva como povo, lembrando as suas qualidades de chefe militar de excelência, no seu grande amor a Deus e à Pátria, aos irmãos a quem entregou todos os seus bens (à época D. Nuno foi um dos homens mais ricos de Portugal) para depois continuar a sua caminhada de santidade, junto dos mais pobres e humildes ;

 Por fim Madre Teresa de Calcutá, lembrando a sua imagem de humildade, junto dos mais pobres e abandonados, na sua entrega total a Deus e aos seus irmãos que a rodeavam.


“ Cumpriu-se o tempo, o reino de Deus está próximo, convertei-vos e acreditai no Evangelho” (Mc 1,15)


Jesus anuncia e inaugura este Reino de Justiça, Liberdade, Amor, Reconciliação e de Paz e para isso todos somos convidados, também as crianças, os jovens e seus dirigentes escuteiros a viver em Comunhão e Partilha, neste tempo de Missão, respeitando a vida e a dignidade de todos os seres humanos, mesmo daqueles que se dizem nossos inimigos, rejeitando a violência e a prepotência, sobretudo junto dos mais pobres e excluídos, sabendo libertar-se do ódio, da inveja e da indiferença, distribuindo o perdão, pois todos somos irmãos em Cristo e Deus é PAI que a todos ama.

Somos, como cristãos baptizados, chamados a Ser “Sal da Terra” e “Luz do Mundo” e Deus conta com a nossa Acção, a nossa Ajuda, em Missão, como diz este bonito poema:



SÓ DEUS PODE … MAS TU …


Só Deus pode dar a fé,
Mas tu podes dar o teu testemunho.
Só Deus pode dar a esperança,
Mas tu podes infundir a esperança nos teus irmãos.
Só Deus pode dar o amor,
Mas tu podes ensinar o outro a amar.
Só Deus pode dar a paz,
Mas tu podes semear a união.
Só Deus pode dar a força,
Mas tu podes amparar um desanimado.
Só Deus é o caminho,


Mas tu podes indicá-lo aos outros.
Só Deus é a luz,
Mas tu podes fazê-la brilhar aos olhos de todos.
Só Deus pode fazer o que parece impossível,
Mas tu podes fazer o possível.
Deus basta-se a si próprio,
Mas prefere contar contigo.


O dia terminou com a celebração da Eucaristia, muito rica, com todas as crianças, jovens e adultos participantes nestas Jornadas, presidida pelo nosso Bispo, Pastor da nossa Diocese e partimos para iniciar e/ou continuar a nossa acção, mais ricos dos valores do Escutismo e da Igreja que todos integramos, na sua Missão primeira de Evangelização, de Missão.
Pedimos a Deus que esteja do nosso lado, para levar a bom termo esta caminhada de nós próprios e de todos os que nos rodeiam, nas nossas Comunidade. “BOA CAÇA”, como dizem os escuteiros, contando sempre com a ajuda do SENHOR DA VINHA, nosso Deus.


José dos Santos Mendes
Dirigente do CNE
Coordenador Regional CNE





1ª Jornada Missionária Diocesana - Abrantes






Sábado dia 17 de Outubro, véspera do Dia Dia Mundial Missionário, foi o dia marcado para esta jornada.
O Programa estruturado para três momentos distintos ao longo do dia – manhã Crianças – tarde adultos, leigos e consagrados e terminou á noite com a Vigília direccionada para os jovens e adultos.

A manhã iniciou-se com a chegada dos grupos e das crianças, que pouco a pouco foram enchendo de cor, alegria e movimento o espaço do Salão Esperança, onde se foram reunindo e posteriormente separados em cinco grupos, consoante as idades; esses cinco grupo simbolizavam os continentes. África foi animada pelo Grupo Ondjoyetu de Leiria, a América pelos Jovens Sem Fronteiras de Lisboa, a Ásia pela Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede, a Europa pela Ir. Sameiro de Chainça e catequistas e a Oceânia pela Ir.Adriana de Evendos e pelos Caminhantes da Paz de Retaxo.


O espaço - Caminhantes da Paz -

Os nossos meninos!


Combinando estratégias com o Padre Alberto!


O grupo Caminhantes da Paz encenou
a explicação do projecto - Água para Daye,
com a colaboração de algumas crianças!

Todos os grupos tinham um tema para trabalhar com as crianças, e esse tema seria depois apresentado a todos, o resultado foi magnifico e todos deram o seu melhor, a manhã acabou pois em beleza, com muita alegria.


todos pararam um pouco para escutar o Sr. Bispo, D.Antonino Dias deu uma palavra de incentivo missionário a todas as crianças, baseado no tema – Missão: Testemunho e serviço -, e a manhã terminou com a Oração do Pai Nosso Missionário.

As actividades da tarde tiveram lugar no Cine Teatro S.Pedro, onde pudemos ouvir os testemunhos dos consagrados – Padre Tony Neves –Missão Ad Gentes, Padre Álvaro – Missão Popular.

O espaço - Caminhantes da Paz - no Cine-Teatro S.Pedro.



Um momento com o Sr.Bispo!

Esteve também connosco Margarida Alvim
da Fundação Evangelho e Cultura – Missão a Luta contra a pobreza. -

E em dia Internacional para a Erradicação da Pobreza,
todos os presentes tiveram oportunidade de se levantarcontra a pobreza!

Os grupos missionários também deram o seu testemunho – Jovens sem Fronteiras , Ondjoyetu,Juventude Mariana Vicentina, Caminhantes da Paz e Juventude Amiga. A animação musical esteve a cargo da Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede.
Momentos de testemunho do nosso grupo!


Houve ainda lugar para um desafio do Pe. Nuno Folgado do Secretariado da Juventude e vocações, formar um grupo missionário na Diocese. E a 1ª Missãopara esse grupo que se virá a formar foi lançada - Animar a Semana Santa, numa paróquia – Longomel – que pertence a Ponte de Sôr. Ficou o desafio…E o grupo há-de formar-se! Para finalizar, foi a vez do Sr. Bispo, D.Antonino Dias que se mostrou muito satisfeito, quer pela Jornada em si, quer pelos grupos missionários que vão animando a vida e a fé das comunidades onde estão inseridos. Terminamos os trabalhos com a Oração das Missões. Seguiu-se a Eucaristia na igreja de S.Vicente, presidida pelo Sr. Bispo.
Para a noite estava reservada a vigília. E muitos foram os jovens que quiseram marcar presença neste momento mais intimista. Foram cerca de duzentos jovens que encheram o Salão Esperança para este momento de oração, e cânticos. Onde foram ouvidos testemunhos dos grupos que ao longo do dia foram animando a Jornada. E foi na vigília que novo desafio foi lançado – Preparar um Grupo Missionário Diocesano (de jovens e adultos) Ad gentes – .
A Palavra final do Sr. Bispo e o sinal de Envio encerraram a 1ª Jornada Missionária Diocesana. A Próxima tem já data marcada – 23 de Outubro de 2010.
O Secretariado das Missões, e todos os envolvidos estão de parabéns, por todos os momentos que vivemos, partilhamos e trouxemos connosco!
Publicado em - Caminhantes da Paz

A Jornada foi notícia em vários locais:


- No Boletim da Congregação da Missão:



Jornada Missionária Diocesana


O Secretariado Diocesano das Missões, recentemente nomeado pelo Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, composto pelos Padres Agostinho e César, uma religiosa, uma jovem da JMV e por um casal, entre outras acções, pensou realizar uma Jornada Missionária Diocesana.
Para a cidade de Abrantes, a 17 de Outubro, esta Diocese foi convocada para a Missão.  Crianças e jovens, adultos e anciãos, consagrados e sacerdotes: todos tiveram a sua vez e a sua hora, todos foram interpelados. Em espaços diferentes, mas próximos, com dinâmicas próprias e apoiadas na linguagem técnica e tecnológica, a todos chegou a mensagem do envio, do partir, da entrega.
As crianças, no Salão da Esperança (não fossem elas a esperança!), em número de 300, formaram cinco Continentes. Os Grupos Missionários (Juventude Mariana Vicentina, Ondjyetu-de Leiria, Caminhantes da Paz,Jovens sem Fonteiras e Catequistas da Chainça) animaram e dinamizaram cada um dos grupos. Após um pequeno lanche, partilharam com todos,  momentos de expressão musical, de representação cénica e de mensagem testemunhal, todos eles com cariz missionário. D. Antonino conversou com esta gente nova, que se manteve atenta e cativada em toda a actividade.
A tarde, ofereceu dois momentos distintos: a Sessão Missionária e a Eucaristia. No Cine-Teatro S. Pedro, os três palestrantes (P. Tony Neves-espiritano- Missão “Ad Gentes”, P. Álvaro Cunha-vicentino-Missão Popular e Margarida Alvim-Fundação Evangelização e Cultura) e os 5 Grupos Missionários (além dos já referidos, acrescente-se a Juventude Amiga, de Abrantes), tiveram cerca de 150 pessoas a escutar os seus testemunhos e experiências missionárias. “Põe-te a mexer!” e “Levanta-te e actua” foram dois desafios lançados à assembleia presente. Além da mensagem e da imagem, os presentes tiveram a oportunidade de apreciar as exposições missionárias patentes no átrio do Cine-Teatro. Aqui, quer o Senhor Bispo, quer o P. Nuno Folgado, fizeram um apelo e um desafio para que todos descubram a a dimensão missionária da Igreja e da Diocese, e deixaram mesmo propostas e metas. A Eucaristia, na Igreja de S. Vicente, foi momento alto vivido pelos participantes e pelas gentes de Abrantes. As crianças (algumas, da manhã) e o grupo coral, deram um tom de festa a toda a liturgia.
Esperava-nos uma surpresa: mais de 200 jovens, vindo dos vários cantos da Diocese, disseram presente ao convite e participaram na Vigília Missionária. Houve testemunhos, reflexão, silêncio e oração. A parábola do “bom samaritano” deu o mote e a tónica a toda a vigília. “Soube a pouco!”, diziam alguns.”É melhor ficar-se com fome!”, acrescentaram outros. Também aqui, o Senhor Bispo deixou um apelo:”O que será do meu próximo (seja ele quem for!), se eu não o ajudar?”. Mais uma vez, as palavras partir, deixar tudo, ajudar, escutar, responder, fizeram eco nos ouvidos, no coração, na vida destes jovens. Para eles, para todos, para a diocese, a Missão é serviço e testemunho.
Aproveitando esta oportunidade, o P. Álvaro fez o anúncio da Missão Popular que se vai realizar na segunda metade de Março, na Tramaga e em Vale de Açor, 2 das freguesias da Paróquia de Ponte de Sor. Além da Eucaristia, esteve reunido com os agentes da missão e programou os 4 encontros preparativos deste tempo forte de evangelização. Já são conhecidas equipas missionárias:P. Alves, Irmã Fátima Miranda e Arlete, na Tramaga e P. Albertino, Irmã Zulmira e Henriqueta, em Vale de Açor.
É um relançar da Missão Popular nesta Diocese, uma vez que, desde 2002, deixou de haver Missões. Sabe-se que, desde 1994 até 2002, aconteceram 33 Missões, onde participaram 100 missionários, entre sacerdotes, religiosas, seminaristas e leigos e que fizeram nascer 315 comunidades.
                                                                              
P. Agostinho Sousa, Secretariado das Missões