terça-feira, 26 de julho de 2011

Um pouco do GRUPO ONDJOYETU!


“A nossa Casa”

“Ondjoyetu” é um Grupo Missionário de Leiria que, além de acções missionárias na sua Diocese, faz tempo de Missão em outras Dioceses do país e em Angola, concretamente, a Diocese do Sumbe.
De 6 a 15 de Agosto vai estar em Ponte de Sor e em Longomel e suas comunidades. Há um vasto programa a realizar com as pessoas de diferentes idades. Os momentos de oração e de reflexão também merecem destaque, bem como uma caminhada missionária e a presença nas festas da Senhora dos Prazeres, com um stand missionário.
Para melhor conhecermos o projecto e o alcance da dimensão missionária deste Grupo, fomos ao encontro do P. Vítor Mira que, além de pároco, é o animador do Secretariado das Missões da Diocese de Leiria e a alma do “Ondjoyetu”.




SDM -  O que significa o nome “Ondjoyetu”?
Padre Vítor Mira - “Ondjoyetu” quer dizer “A Nossa Casa”. Trata-se de uma palavra da língua Umbundo, um dos dialectos de Angola, que se fala na comuna do Gungo (que está sob a responsabilidade pastoral dos missionários de Leiria-Fátima), município do Sumbe, província do Kwanza Sul. Escolhemos este nome para o nosso grupo porque, com a nossa acção, pretendemos contribuir para um mundo mais humano e fraterno onde as pessoas se aceitem e respeitem, apesar das diferenças entre elas.

SDM - Desde quando existe este Grupo Missionário e por quem é formado?
Padre Vítor Mira - O Grupo Missionário Ondjoyetu foi criado na diocese de Leiria-Fátima em 1999. É formado por alguns padres e irmãs, mas principalmente por muitos leigos, homens e mulheres, das mais diversas idades.

SDM - Quais as suas principais acções na Diocese de Leiria e nas Dioceses de fora?
Padre Vítor Mira - Na diocese de Leiria-Fátima este grupo participa activamente na animação missionária com a participação na vigília missionária do Dia Mundial das Missões, visitas a paróquias, escolas e outras instituições, desenvolve campanhas e festas de solidariedade, todos os anos realiza um Curso de Missiologia, promove semanas de sensibilização para algumas causas, está presente em eventos socioculturais como a Feira Anual de Maio em Leiria, participa em outras actividades pontuais para as quais é convidado.
A nível nacional, todos os anos, no Verão, realiza uma semana missionária em comunidades do Alentejo, participa em actividades nacionais ligadas ao voluntariado missionário, está integrado na FEC (Fundação Evangelização e Culturas) participando em actividades que esta organização promove.
É este grupo que dá suporte e acompanha a geminação entre as dioceses de Leiria-Fátima e Sumbe (em Angola). Entre os anos 2000 e 2005 este grupo enviou um total de 25 voluntários, por períodos de dois meses, no tempo das férias do Verão. Em 2006 foi celebrada a geminação e a partir daí a diocese passou a ter uma equipa missionária permanente no Sumbe, tendo ao seu cuidado pastoral a Missão do Gungo, uma área com cerca de 2.200 km2, que se situa numas montanhas. É uma região que foi bastante afectada pela guerra civil, é muito pobre e isolada, sem luz eléctrica, nem água potável, nem comunicações; ali não há médicos nem enfermeiros, valendo-se as populações de alguns promotores rurais de saúde. Também a escolaridade é muito deficitária.


SDM -  Como se faz “a ponte” entre a Diocese de Leiria e a Diocese de Sumbe (Angola)?
Padre Vítor Mira - Há um protocolo assinado pelos bispos das duas dioceses em Março de 2006 que prevê a presença de missionários de cada uma das dioceses na outra. Desde esse ano que a diocese de Leiria-Fátima tem um padre no Sumbe que assegura a continuidade dos trabalhos e dos projectos que se desenvolvem; além do padre também estão em missão leigos por períodos que têm ido de três meses a dois anos. Também há alguns que vão no período de férias por dois meses. Procura-se que haja encadeamento entre os leigos para que, com a ajuda do padre, possam dar continuidade ao trabalho que se vai realizando.
Este trabalho missionário só é possível graças ao Grupo Missionário que a partir de Leiria dá apoio à equipa que se encontra em Angola. Também contamos com o apoio da diocese quer a nível institucional quer ao nível material, com várias iniciativas desenvolvidas junto das paróquias e também de empresas e pessoas individuais. Neste momento estão em Angola o padre de que falei e três leigas, estando outras pessoas a preparar-se para partir.
A outra parte deste protocolo é a presença de um padre do Sumbe numa das paróquias da diocese de Leiria-Fátima, havendo a perspectiva de em breve vir outro. Recentemente regressou a Angola uma jovem que esteve entre nós durante dez anos, tendo concluído o curso de enfermagem.

SDM -  O Grupo tem realizado Semanas Missionárias no Alentejo. Entre os dias 6 e 15 vão estar em Ponte de Sor. Que acções que têm preparadas para estes dias?
Padre Vítor Mira - Começou pelo convite dos padres que constituem a equipa pastoral desta comunidade. Depois houve a marcação da data para a actividade. Seguiu-se uma reunião e Ponte de Sor entre o padre Agostinho e cinco elementos do grupo missionário que ali se deslocaram propositadamente para se definirem os objectivos da semana, actividades a desenvolver e iniciar a organização do horário.
Depois disto começaram as reuniões de preparação da semana por parte da equipa que partirá em missão. São 12 pessoas com idades compreendidas entre os 14 e os 71 anos. Estas reuniões de preparação têm um cariz ao mesmo tempo espiritual e também doutrinal, permitindo ainda um melhor conhecimento mútuo das pessoas que se preparam para partir.
Já houve mais um encontro entre os responsáveis da paróquia e do grupo missionário para a troca de mais algumas impressões bem como tem havido telefonemas e troca de e-mails.
No passado domingo, 17 de Julho, teve lugar o envio missionário na paróquia de uma das jovens que irão para Ponte de Sor. Assim também se dá um cunho comunitário a esta acção.
No fim-de-semana de 30 e 31 de Julho a maior parte do grupo que estará em Ponte de Sor irá ter um primeiro contacto com a comunidade para se dar a conhecer e convidá-la a participar nas iniciativas que serão desenvolvidas.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Acção Missionária do Grupo Ondjoyetu de Leiria, na nossa Diocese!

Missão em de Ponte de Sor

Clicar para ler

O Grupo Missionário Ondjoyetu de Leiria que desde 2002 vem à nossa Diocese para uma Semana Missionária. Este ano também virá, para Ponte de Sôr. Será um grupo de doze elementos, que vão estar nesta zona da Diocese de 6 a 15 de Agosto.
As actividades programadas têm como tema “Todos, tudo e sempre em Missão” e estão orientadas para todas as idades: encontros, oração, reflexão. Um filme sobre João Paulo II, como grande missionário, vai servir de suporte e base aos trabalhos a desenvolver. O Grupo vai estar presente nas Festas da Senhora dos Prazeres com um Stand Missionário e vai animar uma caminhada missionária.

O Programa - Aqui

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Voluntariado: Leigos para o Desenvolvimento apostam em novas parcerias

Instituição católica, que desenvolve ações humanitárias em diversos países lusófonos, procura apoios para não ficar refém da crise



A Organização Não Governamental Leigos para o Desenvolvimento (LD) realizou este fim de semana um “Arraial Africano” para angariar fundos destinados a projetos humanitários em Timor, São Tomé e Príncipe, Angola e Moçambique.
“A sustentabilidade é o nosso maior problema, temos um orçamento ainda muito dependente das organizações estatais e, num contexto de crise, precisamos de encontrar novas formas de financiamento”, realçou Daniela Vieitas, membro da direção dos LD, em declarações prestadas hoje à Agência ECCLESIA.
A assinalar 25 anos de existência, a instituição não quer ficar refém das dificuldades económicas que o país atravessa, apostando em parcerias com a sociedade civil, “cativando pessoas individuais e empresas”.
O “Arraial Africano”, realizado dia 16 de julho nas instalações do Centro Universitário Padre António Vieira, em Lisboa, foi apenas mais um reflexo desse objetivo.
Cerca de 120 pessoas tiveram oportunidade de passar um dia com muita animação, música, dança e gastronomia africana, deixando em troca um donativo global na ordem dos 1200 euros.
Para Daniela Vieitas, trata-se de “um grãozinho de ajuda”, mas que no conjunto das iniciativas se revela “precioso” para dinamizar os diversos planos que a LD tem em mente, para os próximos anos.
Já a partir de setembro, vai ser enviado um grupo de voluntários para uma nova missão em São Tomé e Príncipe, na zona de Porto Alegre, uma das mais isoladas do país.
“A nossa intervenção vai ser feita ao nível da educação, creche e ensino primário, e formação para jovens e adultos, especialmente em áreas como gestão ou culinária, focadas na possibilidade de potenciar esta zona ao nível turístico”, revela aquela responsável.
Os LD esperam reunir apoios suficientes para não terem de passar pela mesma situação do ano passado, em que “a escassez de verbas levou à redução do número de voluntários no terreno”.

JCP
Fonte - Ecclesia - 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Novo Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias, em Portugal

Pe. António Manuel Baptista Lopes, SVD - Nomeado Novo Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias, em Portugal

No dia 12 de Julho de 2011, o P. António Manuel Batista Lopes, missionários do Verbo Divino, foi nomeado Director Nacional das Obras Missionárias Pontifícias. Esta nomeação resulta de um Decreto emitido pela Congregação para a Evangelização dos Povos, na pessoa do seu Prefeito, Monsenhor Fernando Filoni.
O P. António Lopes, natural da Aldeia da Ponte, diocese da Guarda, depois da sua formação em Portugal e da ordenação presbiteral em 1986, recebeu como destino missionário o Togo. Foi director e professor no Instituto S. Paulo e após ter feito estudos sobre a Sagrada Escritura em Paris regressou ao Togo e foi também director de um Centro Bíblico de Lomé, a capital daquele país. De regresso a Portugal integrou-se na comunidade de Tortosendo. Dali foi para Guimarães onde foi Superior durante três anos. Nestes últimos anos tinha assumido a responsabilidade pastoral da paróquia de S. Cristóvão de Selho, bem perto da cidade berço. Em todo este percurso sempre procurou dar uma atenção particular à Sagrada Escritura, colaborando activamente com o Departamento de Animação Bíblica da Pastoral (DABP) nos cadernos bíblicos que a Congregação do Verbo Divino tem apresentado em conjunto com a Arquidiocese de Braga. É, e continuará a ser, um colaborador do jornal Contacto svd.
Que o P. António Lopes abrace com entusiasmo este serviço e possa ajudar a Igreja em Portugal a ter cada vez mais um rosto acentuadamente missionário.
Para saber mais sobre as Obras Missionárias Pontifícias, poderá consultar a página web  - www.opf.pt

domingo, 10 de julho de 2011

FEC entrega presentes «solidários»

Lisboa, 08 jul 2011 (Ecclesia) – A Fundação Evangelização e Culturas (FEC) já entregou aos destinatários os «Presentes Solidários», resultado de uma campanha natalícia que recolheu 4548 donativos para apoiar os países lusófonos em áreas que vão da educação à saúde.
“Do terreno já nos chegaram imagens, vídeos e testemunhos de alguns dos nossos parceiros que nos relatam a entrega destes presentes e a alegria sentida por parte das populações contempladas com estes presentes tão originais”, indica a ONGD católica, no seu site.
O destaque da campanha foi para as 2105 maletas de medicamentos que se destinam a Moçambique, a proposta que mais vezes foi escolhida, seguindo-se os 881 manuais escolares para a Guiné-Bissau.

Os presentes seguiram para Angola, Cabo-Verde, Guiné–Bissau, Moçambique, Brasil, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe.
campanha conseguiu ainda angariar um poço de água para dar saneamento básico, porcos para dar uma alimentação melhorada, materiais de construção para dar espaços de liderança, bolsa de voluntariado para dar um futuro justo, camas para dar dignidade e bolsas de professor para dar capacitação e rigor profissional.
Enquanto Plataforma do Voluntariado Missionário, a Fundação Evangelização e Culturas promove diversas ações de formação ao longo do ano, para todos aqueles que partem em missão.

OC
Fonte - Ecclesia 



sábado, 9 de julho de 2011

Voluntariado Missionário:

 Protagonismo dos leigos é «revolução silenciosa»


Diretor das Obras Missionárias Pontifícias destaca intervenção criativa na evangelização

D.R.
Lisboa, 08 jul 2011 (Ecclesia) – O voluntariado missionário, que todos os anos tem levado centenas de pessoas a outros países, tem provocado uma “revolução silenciosa” na Igreja e na sociedade, afirma o diretor das Obras Missionárias Pontifícias (OMP) em Portugal.
Em texto divulgado pela Missão Press, que reúne as publicações missionárias do país, o padre Manuel Durães Barbosa, fala numa realidade com mais de 20 anos que “dá um legítimo protagonismo aos leigos que também têm o direito (e o dever) de partir para aquelas que foram chamadas as ‘linhas da frente da Missão’, outrora um exclusivo para membros consagrados de Institutos Missionários”.
“O voluntariado missionário está a fazer uma revolução na Igreja porque envolve mais as famílias, as sociedades e as comunidades paroquiais”, acrescenta.
Em 2010, 360 voluntários de cerca de 50 entidades diferentes partiram em missões para sete países africanos, dois sul-americanos e Timor-Leste, com predominância para o mundo lusófono, integrados em ações de cooperação internacional.
Para o diretor nacional das OMP, “o voluntariado missionário é, na atualidade, um dos rostos mais visíveis da intervenção criativa da Igreja na evangelização, sobretudo com a participação dos jovens”.
Nesse sentido, tendo ainda em conta a celebração do Ano Europeu do Voluntariado, as Jornadas Missionárias 2011 vão ter como tema ‘Voluntariado e Missão’.
A iniciativa anual vai decorrer em Fátima, 16 a 18 de setembro, incidindo sobre as questões da cidadania, da consciência social e da missão.
“Num tempo marcado pelo lucro, pelo sucesso e por uma perspetiva de vida individualista, o voluntariado é um grande serviço prestado à humanidade, é um sinal de amor aos outros, sobretudo aos mais excluídos do nosso mundo”, conclui o padre Manuel Durães Barbosa.

OC
Fonte - Ecclesia

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sudão do Sul: País «sem nada» nasce no sábado

Fundação Ajuda à Igreja que Sofre pede donativos para escolas, sacerdotes e seminários



AFP | Divisão do Sudão
Lisboa, 06 jul 2011 (Ecclesia) – A secção portuguesa da fundação católica Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está preocupada com o futuro do Sudão do Sul, o mais novo país do mundo, situado na África, que declara oficialmente a independência no sábado.
“É um país que vai nascer sem nada e com uma perspetiva de futuro muito pequena”, salientou a presidente do Conselho de Administração da AIS, Catarina Martins, em entrevista à ECCLESIA.
A responsável afirma que o novo Estado, nascido da divisão do Sudão, “vai ser um dos mais pobres do mundo”, onde os cristãos, apesar de maioritários, enfrentam dificuldades por serem “a classe mais baixa e com menos acesso à escolaridade e ao trabalho”.
Rico em petróleo, que tem de passar pelo vizinho do norte para chegar à costa e ser distribuído, o país enfrenta graves carências ao nível sanitário.

"Nenhuma mulher deveria morrer ao dar a vida. Infelizmente, o Sudão do Sul tem o índice de mortalidade materna mais elevado do mundo", disse à AFP o médico Alexander Dimiti, que trabalha ao serviço das Nações Unidas.
A alimentação e a construção de estradas, hospitais e escolas – 90% das mulheres não sabem ler ou escrever – são outros desafios do regime de Juba, capital do Sudão do Sul, com uma população estimada de 8,3 milhões de pessoas, segundo dados do censo de 2008.

Cerca de 300 mil pessoas voltaram ao sul desde outubro, esperando-se que este fluxo continue nos próximos meses, no meio de conflitos que fizeram deste ano o mais mortífero no Sudão desde que em 2005 foram assinados os tratados de paz.

“Os cristãos estão a deslocar-se para o sul, já que o norte vai ficar islâmico”, explica Catarina Martins, que antevê uma “situação muito complicada”: “A ausência de perspetivas de futuro vai criando conflitos”, assinala.
O exército do Sudão do Sul, na linha da frente para a transição, está a ser acusado de matanças, violações, repressão da imprensa e centralização de poder.

A Fundação AIS ajuda o Sudão desde os anos 90, financiando as “Escolas da Esperança”, criadas nos campos de refugiados para que “as crianças que vivem em condições muito complicadas tenham acesso à formação” e à “alimentação”, refere a responsável.
Em 2011 a organização dependente da Santa Sé propõe-se suportar com 100 mil euros um projeto “que envolve muitos meios” ao apoiar diariamente “milhares de crianças” de 34 escolas, localizadas sobretudo na região de Cartum, capital do Sudão.

Catarina Martins realça também a ajuda prestada pela Fundação na formação de seminaristas e sacerdotes”, na construção de centros paroquiais que possibilitem o funcionamento da catequese e outros serviços, além da aposta na mobilidade.

Está em curso uma campanha de angariação de fundos para o seminário menor de São José, na diocese de Tombura-Yambio, sul do Sudão, cuja reconstrução está orçamentada em 50 mil euros.
A Ajuda à Igreja que Sofre quer também apoiar com 10 mil euros o seminário de São Paulo, em Cartum, o único do Sudão, para despesas de alimentação, salários e aquisição de um computador.
Além da falta de infraestruturas – “o país vai precisar muito do apoio da comunidade internacional”, sustenta Catarina Martins – a Igreja quer promover a unidade e o perdão.

Os bispos do Sudão lançaram uma corrente de oração com o objetivo de alcançar a reconciliação, no seguimento de uma guerra civil com mais de duas décadas que provocou “milhões de mortos e refugiados”.

PTE/RM

terça-feira, 5 de julho de 2011

Voluntariado:

 Alunos de EMRC fazem férias diferentes




Em Fevereiro, aquando de um encontro vocacional, na Escola Secundária, O P. Albertino, da Congregação da Missão, fez-nos várias propostas e deixou literatura sobre as Filhas de Caridade de S. Vicente de Paulo. Após o encontro com as diversas turmas, 18 jovens inscreveram-se para fazer uma experiência de voluntariado. Em Junho, as Irmãs Márcia e Alzira, vieram de Lisboa a Ponte de Sor e encontraram-se com a maior parte destes jovens e apresentaram, entre outras coisas, a proposta de uma semana de férias voluntárias na Casa Central, no Campo Grande - Lisboa, para uma experiência com pessoas de 3ª idade, em regime de Lar, de Centro de Dia ou de Apoio domiciliário, com o Centro de Apoio aos refugiados (alimentação e tratamento de roupas) e no Colégio.
No dia 29 de Junho, acompanhados pela professora Ana Margarida, partiram para esta experiência inédita para todos, 8 alunos, a saber: a Irina Gomes, a Diana Borralho, a Sofia Pereira, a Leonor Santos, o Manuel Cruz, a Dália Nobre, Sofia Bragança e o Hélder. Juntou-se a eles a Sara. Nesse dia foram recebidos pela Irmã Berta, provincial, que, depois das boas vindas, orientou o grupo para as actividades que estavam programadas para este tempo de voluntariado.
O tempo tem sido preenchido com a visita a domicílio, no apoio às refeições dos utentes, com a participação em algumas actividades das Irmãs, seja com idosos ou doentes, com crianças ou gente que vindo para o nosso país, precisam dos apoios mais básicos.
Tem sido uma experiência muito interessante, mas um “pouco cansativa”, dizem eles. Neste ano do Voluntariado e, sobretudo, no âmbito da EMRC, vale a pena apostar e apoiar em iniciativas com esta dimensão: sair de si e ver o mundo, noutros ambientes e noutras realidades.