sábado, 4 de dezembro de 2010

«Vírus da competitividade não tem lugar no Voluntariado»

Na abertura do I Congresso Português do sector, Eugénio da Fonseca pediu maior coesão às instituições de apoio social




Arrancou este Sábado, dia 4 de Dezembro, o I Congresso Português do Voluntariado, uma iniciativa acolhida pelo Centro Ismaili, em Lisboa, e que é organizada pela Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV).

Eugénio da Fonseca, em declarações à agência ECCLESIA, explicou os objectivos deste encontro, que tem como tema «Voluntariado, força de mudança».

Para além de se querer «promover um melhor conhecimento daquilo que o voluntariado já vai fazendo na sociedade portuguesa», importa sobretudo passar a mensagem de que «o sector do voluntariado precisa de uma maior coesão entre as suas diversas organizações», defende o presidente da CPV.

Uma coesão que não significa menosprezar a identidade de cada instituição voluntária ou cercear a sua autonomia mas onde se «valoriza muito a complementaridade e a articulação entre todas elas».

Isto porque, para Eugénio da Fonseca, «o grande risco para o sector do Voluntariado era dar entrada ao vírus que tem minado o mundo económico, ou seja, a competitividade e a concorrência». Algo que «aqui não faz qualquer sentido» sublinha o líder da CPV.

Foi precisamente esta ideia que procurou também transmitir às centenas de voluntários e voluntárias presentes na sessão de abertura deste Congresso.
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