terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fundação Evangelização e Culturas vai apresentar estudo sobre voluntariado missionário

A apresentação de um estudo sobre o impacto da acção do voluntariado missionário nas comunidades locais, dentro dos diversos países de actuação, é um dos projectos mais importantes que a Fundação Evangelização e Culturas (FEC) está a desenvolver para o próximo ano.
De acordo com Ana Patrícia Fonseca, para além desta ser uma forma de a organização se associar ao Ano Europeu do Voluntariado, que se celebra em 2011, é também uma boa maneira de avaliar os frutos do trabalho que tem sido realizado, ao longo dos anos.

“Vamos falar com os voluntários que estão no terreno, também com outros que entretanto já regressaram, para perceber um pouco melhor quais estão a ser os resultados da nossa acção, que conta já com mais de 20 anos” refere a responsável pela Plataforma Voluntariado Missionário, em declarações à agência ECCLESIA.
Perante um volume de trabalho que é, acima de tudo, de carácter prático, o que se pretende é dar-lhe uma abordagem mais científica, que estará a cargo de uma equipa de investigadores da Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, no Porto.
Este projecto foi apresentado na reunião geral das entidades de voluntariado missionário, que se encontram anualmente para avaliar os trabalhos realizados e preparar o novo ano pastoral.
O evento, que decorreu dia 13 de Novembro em Fátima, foi ainda aproveitado para a realização de uma sessão de formação de formadores, sobre “Cooperação para o Desenvolvimento”, que contou com 40 elementos, vindos de várias organizações ligadas ao voluntariado missionário.
Desde 1988, foram já mais de 3500 os voluntários missionários que partiram de Portugal, num movimento que, de acordo com os dados da FEC, tem crescido nos últimos anos.
Para Ana Patrícia Fonseca, independentemente do ano, o principal desafio que se coloca a quem parte é sempre “entrar numa cultura diferente, para que possa conhecer a realidade onde está inserido e a partir daí fazer um trabalho em conjunto com a comunidade”.
Saber interagir com as organizações locais, na busca das soluções ideais para os problemas que cada comunidade de missão apresenta, deve ser uma preocupação fundamental que não pode ser esquecida.
Aqui entra o apoio das congregações religiosas, que marcam presença nos países de missão, e que funcionam como um apoio fundamental aos voluntários missionários.

Fonte - Ecclesia